terça-feira, 1 de setembro de 2009

Avivamento o maior desejo de Deus, e a Maior necessidade da igreja
(Ezequiel 37).




Essa visão fala da promessa, promessa esta de restauração de um avivamento para os cativos (babilônia), o motivo desta promessa é o desejo de Deus de salvar todos os povos e não apenas o povo de Israel, mas para salvar os demais era preciso primeiro restaurar
Israel. (Ezequiel 36:22)

O que é avivamento?
Avivamento não é movimento, é vida nova, coração novo, caráter novo, valores novos, espírito novo é coração quebrantado. Em Ezequiel 36:23 esta escrito: Dar-vos-ei um coração novo.

I. O que o Diabo quer nos mostrar:
· Mateus 4:11 (a tentação de Jesus),
· II Corintios 11:2-3 (ele sempre tentará roubar nossa
simplicidade),

II. O que Deus quer nos mostrar?
· Ezequiel 37:3 (vale de ossos secos). Ele quer que tenhamos
compaixão das almas que estão morrendo.

III. À exemplo do povo de Israel; Deus queria saber se Ezequiel
também já tinha perdido a esperança (Ezequiel 37:11b).

· Poderão viver estes ossos? (Ezequiel 37:3) Deus está
perguntando. Um povo sem esperança é como morto: I Tessalonicenses
4:13.

IV. Deus quer ver ação, não basta saber.
· Ezequiel 37:4 (profetiza...).
· Provérbios 29:8 (não havendo profecia o povo se corrompe).

V. O avivamento é um processo
· Ezequiel 37:5 (ossos, nervos, pele, espírito),
· A morte espiritual também é um processo. (Sansão).
· A amizade com o mundo,
· Amor ao mundo,
· Conformismo,
· Morte.


VI. O avivamento traz ordem ( põe as coisas no lugar).
· Osso com osso.

VII. O avivamento traz união
Ezequiel 37: 16-22. (a vara de Judá e Israel).
VIII. A diferença entre estar no Espírito e andar no Espírito
· Gálatas 5:25: se estais no Espírito e andeis no Espírito
· Gálatas 5:16: andai no Espírito e não satisfazei a ...
· Gálatas 5:22: os que tais coisas praticam jamais...
· Romanos 8:1: Nenhuma condenação há...
· Mateus 7:22-23: Apartai-vos de mim... praticais...).

Quanto mais próximos dele, mais parecemos com ele e então: Deus não
nos rejeitará. Os homens nos reconhecerão e o inferno nos conhecerá!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Verdades sobre a carne de porco


A Notícia e o Comentário Bíblico
1. A revista VEJA de 13 de setembro de 2006 traz um artigo interessante sobre o que está constituindo a pregação de alguns pregadores americanos. Diz a reportagem sobre “A DIETA DO JESUS ME CHAMA”. “A preocupação com a silhueta nunca esteve na lista das preocupações divinas – pelo menos, de acordo com a hermenêutica tradicional. Mas recentemente um grande número de pregadores americanos começou a defender a idéia de que Deus se importa sim – e muito – com o excesso de peso. Em igrejas evangélicas americanas, tonitrua-se que a gordura é pecado. “Coisa do diabo”, afirmam seus pastores. O programa alimentar cristão com o maior contingente de adeptos é o The Weigh Down Diet, criado por Gwen Shamblin. Conta com cerca de 1 milhão de seguidores, segundo os cálculos da própria (espera-se que ela não esteja incorrendo em outro pecado, o da mentira). O lema de Gwen é “Só coma o necessário”. Quem come mais do que o organismo precisa é compulsivo – e, para
pôr fim à compulsão alimentar, o remédio é rezar. “Não corra para a geladeira”.
Corra para Deus”, orienta. Para os que não conseguem, ela tem uma palavra de
conforto: “Não desista. Reze mais um pouco”. Pr Natanael: realmente a Bíblia ensina o que as igrejas evangélicas estão pregando nos Estados Unidos que a gordura é pecado e é coisa do diabo?
Essa novidade está me parecendo o que Paulo alerta sobre pregar outro evangelho. (Gálatas 1:8) - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (Gálatas 1:9) - Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Quando Paulo escreveu em (Romanos 1:16) - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;” ele estava se referindo ao evangelho que visa o arrependimento do homem e a fé em Jesus Cristo e no que Cristo realizou por nós pecadores. (Lucas 24:46) - E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, (Lucas 24:47) - E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (Lucas 24:48) - E destas coisas sois vós testemunhas.” Pedro afirmou que a finalidade da pregação é alcançar a salvação da alma.(1 Pedro 1:9) – “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” O evangelho pregado por Jesus tem por finalidade promover a regeneração ou o novo nascimento, transportando o homem perdido numa nova criatura que passa a ter relacionamento com Deus como filho adotivo. (1 João 3:1) - VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. (1 João 3:2) - Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
2. Consta ainda da reportagem que os pregadores americanos adotaram um lema: “O lema de Gwen é “Só coma o necessário”“. Quem come mais do que o organismo precisa é compulsivo – e, para pôr fim à compulsão alimentar, o remédio é rezar. “Não corra para a geladeira.” “Corra para Deus”. Essa recomendação “Não corra para a geladeira.” “Corra para Deus” tem apoio bíblico?
O lema de Gwen está correto. Devemos comer o que é necessário e orar e jejuar são meios eficazes para acabar com a compulsividade para comer. Comer demais é obra da carne e a Bíblia recomenda que não andemos na carne, mas que andemos no espírito. É o que lemos em (Gálatas 5:16) - Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. (Gálatas 5:17) - Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. (Gálatas 5:18) - Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. (Gálatas 5:19) - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, (Gálatas 5:20) - Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, (Gálatas 5:21)

- Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Como acabamos de ler o pecado de glutonaria é comer demais, absurdamente, desnecessariamente. Costuma-se perguntar: “Você come para viver ou vive para comer?”“
3. Ainda lemos que, além da dieta recomenda por Gwen, há outra menos ortodoxa e mais sensata. A outra sustenta que, além de rezar, é preciso que se comam os “alimentos certos”. Por “alimentos certos”, entendam-se aqueles citados positivamente na Bíblia. A Dieta do Criador e A Dieta de Jesus trazem esse cardápio santificado. Nele, entram peixe, lentilha, vinho, pão e vegetais praticamente crus. Carne de porco – proibidíssima no judaísmo e no islamismo – e frutos do mar estão fora. Comida industrializada, nem pensar. “Se você realmente segue Jesus, não pode ignorar os hábitos alimentares dele”, diz Don Colbert, o médico e pregador cujo livro O que Jesus Comeria? lhe rendeu frutos para toda a eternidade. Qual a sua opinião sobre essa segunda dieta e é proibido hoje o cristão comer carne de porco e frutos do mar?
Respondo por etapas e são duas as perguntas. Primeira: não concordo em que diga que a dieta seguida por Jesus lhe rendeu frutos para toda a eternidade. Isso é sem apoio bíblico. Jesus se alimentava sim como os seus patrícios judeus. No livro de Levítico 11 há uma indicação dos animais, aves e peixes considerados limpos e imundos que todo o judeu teria de seguir à risca. Entretanto, afirmar que pela obediência de Jesus a esses preceitos dietéticos ele tenha alcançado frutos para toda a eternidade não tem qualquer base bíblica. Há até uma recomendação de Paulo no sentido de não nos abstermos de certos alimentos com o propósito de alcançar a salvação das nossas almas. Paulo declara que esse ensino de purificar o estômago é meio de salvação é herético. (1 Timóteo 4:1) – “MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; (1 Timóteo 4:3) - Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis (1 Timóteo 4:4) - Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.” Com base em 1 Tm 4.5 duas providências são recomendadas para que o alimento que comemos seja santificado: (1 Timóteo 4:5) - : 1) pela palavra de Deus e 2) pela oração é santificada.” Então quando vamos nos alimentar, precedendo o comer, ler a Bíblia e orar pelo alimento.
4)E quanto a comer carne de porco perdura ainda a proibição de abster-se dele como
alimento?
Não perdura mais a proibição. Essa proibição para não comer carne de porco de (Levítico 11:7) não perdura mais para os cristãos que integram a nova aliança. No livro de Atos lemos o que diz a Bíblia: que Pedro teve fome e numa visão que está registrada no livro de Atos. Lemos em Atos 10:10) – “E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos, (Atos 10:11) - E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra. (Atos 10:12) - No qual havia de todos os animais quadrúpedes e répteis da terra, e aves do céu. (Atos 10:13) - E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come. (Atos 10:14) - Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. (Atos 10:15) - E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. (Atos 10:16) - E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.” Aí está, Pedro cidadão judeu se recusava a comer dos alimentos proibidos por Levitíco 11 e uma voz do céu ordenava que ele o fizesse porque Deus não considerava mais como válido a proibição quanto a alimentos considerados imundos pelos judeus. Ainda em temos mais um esclarecimento: (Romanos 14:1) - ORA, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. (Romanos 14:2) - Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. (Romanos 14:3) - O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.” Com isso, dizemos que esses pregadores americanos de certo modo estão pregando um evangelho diferente. E esse evangelho de santificar o estômago já chegou ao Brasil, segundo a notícia que se lê nessa revista VEJA. Diz a reportagem: O bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, lançou há pouco o livro Vencendo a Obesidade. Na introdução, ele enfatiza que “o diabo não quer que tenhamos vida ou saúde, ele tenta roubar essas coisas de todas as formas possíveis”. Até onde conheço a Bíblia o trabalho do diabo é nos levar a afastar-nos de Deus e só o pecado pode fazê-lo. Não comendo demais, que é glutonaria, comer com moderação certos alimentos não nos separa de Deus.
Pr.charleston scarparo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Por que antiguamente, na Bíblia, as pessoas morriam muito mais velha do que hoje?

Por que antiguamente, na Bíblia, as pessoas morriam muito mais velha do que hoje?
Pergunta enviada por Laryssa Linhares Assis - Teófilo Otoni, em 17/01/2009
A sua questão suscita a curiosidade de tantas pessoas. A pessoa mais velha que encontramos na Bíblia é Matusalém, que morreu com 969 anos (Gênesis 5,27). Os patriarcas, que viveram antes do dilúvio, de Adão até Noé, viveram, segundo o texto sagrado, de 969 a 365 anos e até o período de Abraão a idade das pessoas variava entre 600 e 180 anos. No período que vai de Abraão até Josué a Bíblia fala de uma média de vida que vai de 180 a 110 anos (Gênesis 35,28; 50,26; Josué 24,29).

A respeito destes números temos que ser categóricos, sem medo de errar: não se trata de anos reais, pois esses números são referidos somente a personagens bíblicos inseridos dentro de uma linha genealógica que tem como intenção mostrar como as promessas divinas sejam efetivamente reais e fiéis. Portanto são números simbólicos e a sua razão não deve ser buscada em cálculos e hipóteses estranhas.

A longevidade é dom de Deus (Salmos 21,5), que é concedida àqueles que vivem segundo a vontade divinda (Jó 36,11; Provérbios 3,2; 16,31). As promessas divinas ligam o número de anos de vivência com a observância dos mandamentos. Onde Deus encontra a obediência humana a tais promessas, como em Moisés e em Caleb, garante ao homem, apesar dos anos avançados, a conservação das energias físicas (Deuteronômio 34,7; Josué 14,10; Salmos 92,15), enquanto que o juízo de Deus pune a pessoa antes que esta chega à velhice (1Samuel 2,31.32). É por isso que mais tarde, na literatura sapiencial, o fato que os ímpios vivem mais do que os fiéis se torna um motivo de tentação e de escândalo (Jó 21,7.13).

Quando nós morremos sem Cristo é verdade que vamos para o tormento que ainda não é o inferno? E, quando morremos em cristo é verdade que vamos para o

Quando nós morremos sem Cristo é verdade que vamos para o tormento que ainda não é o inferno? E, quando morremos em cristo é verdade que vamos para o seio de Abraão que ainda não é o céu? O que é seio de Abraão? O que é ceio de abraão?
Pergunta enviada por Christianne - Rio de Janeiro, em 13/11/2007
A expressão seio de Abraão aparece em Lucas 16,22, no contexto da consolação dos justos depois da morte e da intimidade que estes terão com o “pai Abraão”.
O texto é aquele da parábola do rico e do pobre Lázaro e diz: “Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão.” Trata-se de uma expressão judaica que traduz a antiga frase presente no Antigo Testamento ‘reunir-se a seus pais’, ou seja, reunir-se com os patriarcas (veja Juízes 2,10: “E quando toda aquela geração, por seu turno, se reuniu a seus pais, sucedeu-lhe uma outrar geração que não conhecia a Iahweh nem a obra que le tinha fieto por Israel.”). Revela também a realidade da promessa feita aos patriarcas que é transmitida aos verdadeiros filhos de Abraão, ‘pai na fé’, que participarão, com os patriarcas, ao banquete celeste. Em Mateus 8,11 lemos: “Mas eu vos digo que virão muitos do oriente e do ocidente e se assentarão à mesa no Reino dos Césu, com Abraão, Isaac e Jacó...”

A união com Abraão, o estar no seio de Abraão, portanto, pode ser considerado como uma evocação da era messiânica, que a partir de Isaías pode ser visto como um banquete (Isaías 25,6; 55,1-2). Portanto, em prática, “seio de Abraão” significa uma realidade celeste, o céu segundo nossas categorias teológicas e morais.

Para onde vamos depois da morte é um mistério. Não mistério no sentido de coisa escondida, mas mistério como algo compreensível somente no âmbito da fé. Sabemos que temos uma “moradia” preparada para nós e que somos destinados à vida eterna, mas não como isso acontecerá. Graças, também a influências de obras literárias como a Divina Comédia de Dante, pensamos sempre em Céu, inferno e Purgatório, como 3 ‘locais’ para onde iríamos depois da morte. O purgatório é uma categoria teológica católica. O céu reservado aos justos, o inferno àqueles condenados e o purgatório, como se deduz do nome, àqueles que devem purificar-se de seus pecados, mas que não são definitivamente condenados ao inferno. Portanto o purgatório seria um tipo de ‘sala de espera’ para o céu e as pessoas que ali se encontram seriam destinadas ao céu e não ao inferno. Digamos que embora ainda vigente, tal teologia não é mais muito enfatizada. Mesmo por que se depois da morte não existe mais a categoria ‘tempo’, como se pode ficar ‘por algum tempo’ num lugar? De qualquer forma se sublinha que o purgatório não é um lugar e nem uma punição divina, mas sim um dom de Deus que acolhe o pecador que, embora de modo imperfeito, caminhava na graça. Tal idéia é ligada com a tradição da oração pelos mortos, que se baseia sobretudo em 2Macabeus 12,42-45, quando Judas Macabeu e a multidão rezam por soldados mortos lutando pela causa dos judeus, mas que haviam cometido um pecado, para que os seus pecados sejam perdoados.

Várias confissões não concordam com a doutrina da igreja católica, pois retém que a argumentação baseada em 2Macabeus não é válida, visto que é um livro que não faz parte da bíblia dos judeus e, por isso, também não está na bíblia de Lutero.

conferencista charleston scarparo

Desejo saber se as novas versões da bíblia são confiáveis. Pergunta enviada por Alberto - N.D., em 10/07/2009


Desejo saber se as novas versões da bíblia são confiáveis.
Pergunta enviada por Alberto - N.D., em 10/07/2009
Faço uma comparação para ser objetivo. Imagine como era uma operação de coração no início do século XX... Provavelmente os riscos eram tantos e as possibilidades de sucesso poucos. É assim por causa da evolução da medicina, da ciência.

Embora a exegese, o estudo da Bíblia, a tradução e estudo dos textos originais bíblicos não seja igual à medicina, a comparação faz sentido. De fato o estudo bíblico é uma ciência. Graças à crítica textual, à arquelogia, paleontologia e outras ciências, hoje em dia é muito mais fácil lidar com os textos bíblicos, os pressupostos originais em hebraico, aramaico e grego. As novas versões da Bíblia se apoiam nesses textos. E isso já é uma grande vantagem em relação ao passado, quando as versões se baseavam em traduções de outras línguas, como o latim, na maioria dos casos. Por exemplo, a primeira versão da Bíblia em português, feita em 1753, pelo português protestante João Ferreira de Almeida, em três volumes, publicada em 1819 num único volume, foi traduzida a partir de traduções da Bíblia em outras línguas (Espanhol: Reyna Valera; Latim: Beza; Francês: Genebra; Italiana: diodati). Em 1790 o padre católico Antônio Pereira de Figueredo fez uma tradução da Bíblia a partir da tradução latina, a Vulgata. Para a primeira tradução em português dos originais, foi necessário esperar o ano 1968, quando os freis capuchinhos de Portugal publicaram a sua versão.

Existe muita diferença em fazer uma tradução de um texto a partir do original ou a partir de uma tradução. Se o primeiro tradutor cometeu um erro, esse erro foi passado também para a segunda tradução e provavelmente a esta se acrescentaram outros.

Hoje em dia as traduções são frutos dum trabalho minucioso e confiável, realizado por biblistas experientes e escrupulosos. Você pode, por exemplo, ver a história da tradução da Nova Tradução na Linguagem de Hoje ou aquela chamada Tradução Ecumênica da Bíblia, para citar duas obras que tem o valor reconhecido.

Contudo existe ainda hoje, nas livrarias, traduções bíblicas que não são muito confiáveis. Há edições de traduções antigas, que são livres de direitos de autor e por isso a sua impressão custa barato. Se você tem em mãos a tradução Almeida feita em 1753, com certeza não vai lhe ajudar muito, pois o português nem sempre é compreensível. Há edições de bíblias que custam muito, pois usam papéis especiais, com desenhos que parecem enriquecer o valor da bíblia, mas na verdade contém um texto que não é muito confiável. Cabe a cada um de nós analisar de onde vem a versão da Bíblia que estamos comprando. Normalmente essas indicações se encontram nas primeiras páginas do livro. Se não se diz nada, é provável que o texto não é moderno. Uma boa versão, além do texto traduzido dos originais, oxalá por exegetas conhecidos, é acompanhada também por introduções e notas explicativas. Esses recursos podem ajudar muito na leitura da bíblia.

Quem eram os deuses baal e astarote



Quem eram os deuses baal e astarote? Quais os sacrifícios exigidos por eles?
Pergunta enviada por Maria José - Arapiraca, em 31/07/2009
Eram dois deus adorados pelos povos contemporâneos ao povo de Israel, ao Antigo Testamento, sobretudo pelos cananeus.

BaalBaal, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblica como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Adad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro.
Através da Bíblia não sabemos muito sobre Baal. A única coisa evidente era que o culto a este deus ameaçava a fé do povo de Deus. Parece evidente, também, que o culto a YHWH foi muito influenciado pelo culto desse Deus. De fato YWHW é o Senhor (como Baal).
Para sabermos mais sobre Baal uma fonte importante são os textos de Ras Shamra (Ugarit). Através deles sabemos que uma das esposas de Baal era a deusa Astarte e outra era Asra. Baal era filho de Dagon. Nesses textos, Baal aparece como o deus da natureza. Alguns mitos descrevem a sua batalha contra a morte, a esterilidade e as inundações.
Muitas vezes Baal significa simplesmente divindade e não necessariamente um nome próprio. De fato encontramos, muitas vezes, um adjetivo que qualifica o substantivo: Baal-berith (senhor da aliança); Belzebu (senhor das moscas), etc.

AstarteQuem você chama “astarote” é normalmente conhecida como Astarte, do grego. Em hebraico, transliterado, temos Ashtoreth (em ugarítico ‘Attart e em acádico As-tar-tu). Era adorada sobretudo na região do atual Líbano (Tiro, Sidão e Biblos), pelos cananeus (veja 1Reis 11,5), mas também em Malta, Sardenha, Sicília, Cipre e Egito. No mundo latino foi identificada com Vêneris; no Egito com Ísidis. Em época helenística foi identificada com Afrodite ou com a deusa Síria. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge e a pomba. Era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra.
Aparece diversas vezes no Antigo Testamento e o vocábulo hebraico usado reconduz ao termo hebraico “vergonha”, mostrando o juízo negativo do povo hebraico em relação ao culto dessa deusa. Aparece também o uso plural, ‘asterot, que indica as várias divindades femininas estrangeiras, assim como ba‘alim, termo que sintetiza as divindades masculinas.
Apesar da condenação unânime contra o culto aos deuses pagãos, parece que os hebreus, logo depois da conquista da terra, adotaram o seu culto, abandonando a YHWH (Juízes 2,13; 10,6). Parece inclusive que no tempo de Samuel o seu culto fosse praticado de forma ampla (1Samuel 7,3seguintes; 12,10), tendo inclusive a aprovação do rei Salomão (1Reis 11,5; 2Reis 23,13). Quando o rei Saul foi morto pelos filisteus, as suas armas foram levadas ao seu templo (1Samuel 31,10).

Às vezes o nome de Astarte é substituito pelo de Aserá, outra divindade feminina do mesmo carácter (Juízes 3,7; 2Reis 23,4).

Quanto ao culto desses deuses, não existe uma descrição especial das ações prestadas. Provavelmente muitos sacrifícios que eram dedicados a eles passaram a ser dedicados a YHWH, como as ofertas de frutas, os primogênitos dos animais e também os holocaustos.

Pr.charleston scarparo

Quem são os deuses cananeus?

A religião dos cananeus estava já bem estabelecida na Palestina antes da Conquista Israelita sendo muito elaborada em seus ritos e perfeitamente identificada com os interesses e as ambições de uma população agrícola. Era identificada com a natureza e tinha como objetivo ensinar aos homens a cooperarem e controlarem o ciclo das estações. Entre as suas muitas divindades, Baal era o seu deus principal, o "Senhor da Terra", que também era o Deus do tempo atmosférico. Astarote, mulher de Baal, era a personificação do princípio reprodutivo da natureza, Istar era o seu nome babilônico; Astarte (Afrodite), seu nome grego e romano. Os templos de Baal e Astorete eram comumente próximos. Sacerdotisas eram prostitutas dos templos. Sodomitas eram homens da mesma espécie que também agiam nos templos. Existiam outros deuses cananeus e o culto a eles consistia em orgias.

Os cananeus tinham como prática religiosa comum o sacrifício de crianças. Em escavações feitas por Macalister em Gezer, 1904-1909, foram encontradas ruínas de um "Lugar Alto", que tinha sido um templo, no qual ocorria a adoração de Baal e Astarote. Sob os detritos, neste local, foram encontrados uma grande quantidade de jarros contendo despojos de crianças recém-nascidas, que haviam sido sacrificadas a Baal. A área inteira se revelou como sendo cemitério de crianças. Em Meggido, Jericó e Gezer as escavações revelaram que era comum o "sacrifício dos alicerces"; quando se ia construir uma casa, sacrificava-se uma criança, cujo corpo era metido num alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família.

Israel é ordenado a não fazer aliança com os cananeus, não temê-los, não se misturar com eles em casamento, não seguir sua idolatria, não seguir seus costumes, destruí-los sem misericórdia e destruir todos os vestígios de sua idolatria.

http://www.geocities.com/pjchronos/Jerico/jer_cana.htm


Com o nome de Baal, os povos semitas ocidentais adoraram diversos deuses, todos de características semelhantes. Originariamente, Baal constituía, junto com El, a principal divindade do panteão cananeu. A principal fonte de informação a respeito do deus são as tábuas descobertas em Ras Shamra, localidade do norte da Síria situada onde existiu o antigo reino de Ugarit, que se desenvolveu em meados do segundo milênio antes da era cristã. Baal era o deus da fertilidade e, associado à tempestade e à chuva, tinha lutas periódicas com Mot, senhor da seca e da morte. Nessa mitologia, Baal representava as forças ativas da vida, enquanto El estava associado à sabedoria e à prudência da maturidade. Os Fenícios adotaram o culto de Baal, que chamavam Baal Shamem, senhor dos céus. Depois de chegar a Canaã, os israelitas passaram a chamar de Baal os deuses da região. No século IX a.C., Jezabel pretendeu substituir o culto de Iavé pelo de Baal, o que provocou o repúdio deste. Baal passou a representar, para os israelitas, a abominação e os falsos deuses. Essas circunstâncias, aliadas à crença de que os cartagineses sacrificavam seus primogênitos a Baal Hammon, atribuíram ao deus uma imagem sanguinária que em nada corresponde a sua origem.

http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Grecia/baal.html

Ritualismo
Os seus rituais eram multiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou idolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exactamente pelo seu teor. Talvez seja este o motivo que levou o rei Salomão a adorar esta deusa (1Reis 11:15), contrariando o seu Deus.


Relacionamentos
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deuses Eshmund e Asterate (Astarte).

Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na biblia em Ezequiel 8:14.

Astarte era filha de Baal

Astarte era irmã gémea de Camoesh (ou Camos)


Locais de Culto
Um dos seus templos principais encontrava-se na terra dos filisteus - em Ekron (I Samuel 31:10).


Referência histórica
Esta divindade bíblica é uma herança mitologica da história dos povos da suméria (biblica sinear) e dos acádios (Genesis 10:10), onde Asterate era chamada de Ishtar ou Inanna. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera, enquanto que para os egipcios era recordada como Isis ou, como outros defendem, Hator. Esta apareceu pela primeira vez nesta mitologia depois da 18º dinastia, no relato da batalha entre Horus e Seth em que a sua identidade poderia ser equiparada com Anat.

Segundo a mitologia suméria e acádia Ishtar (Asterate) era irmã de Shamash, ao qual a bíblia se refere como Camoesh, Camos ou Quemós. Em mais que um versiculo na biblia estes dois nomes aparecem juntos. (I Reis 11:36) (II Reis 23:13);

O Nome Asterate também aparece associado a Baal em (Juízes 2:13) (Juízes 2:13) (I Reis 18:19). Baal para os sumérios seria o deus Nana, ou Sin para os Acádios, que também era pai de Ishtar/Inanna. Em Biblos Astarte era conhecida como Baalate (forma feminina para Baal).




Outras referências:
A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindades fenícias e a única que permaneceu inamovível na sua rica mitologia, apesar das profundas e contínuas mudanças no culto que resultaram de diversas influências oriundas de toda a área do Mediterrâneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representação das forças da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadíssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lhe Kubaba-Cibeles na Síria do Norte. Esta e as restantes divindades fenícias eram adoradas em santuários, mas o seu culto não carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nos templos. A sua séde era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A protecção divina na vida doméstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspiração egípcia, como por exemplo o célebre escaravelho solar das pinturas faraónicas.

Pr.charleston Scarparo
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Eu gostaria de saber se é proibido comer carne de porco


Eu gostaria de saber se é proibido comer carne de porco.
Pergunta enviada por cirliana martins - São José, em 22/07/2009
Para os cristãos não existe nenhuma lei que proibe comer carne de porco. A dúvida nasce da lei existente entre muçulmanos e judeus que proibe o uso da carne de porco (e outros animais: camelo, coelho e lebre – Veja Levíticos 11,4-7). Essa lei tem a ver com o estado de pureza. Para os judeus, só quem é puro pode se aproximar de Deus. Contudo, é importante observar que, segundo a lei de Moisés, o estado de pureza não significa necessariamente um estado moral, mas é uma situação que tem relação sobretudo com as celebrações rituais. O Corão permite, em caso de necessidade, comer carne de porco (Sura 2,173; 5,3b) e nada diz sobre carne de camelo, coelho e lebre.

Os cristãos deixaram de lado essa prática muito cedo. Há dois textos basilares que nos ajudam a compreender a visão cristã. O primeiro se encontra no evangelho de Marcos (7,14:23):
14 Em seguida, Jesus chamou de novo a multidão para perto dele e disse: «Escutem todos e compreendam: 15 o que vem de fora e entra numa pessoa, não a torna impura; as coisas que saem de dentro da pessoa é que a tornam impura. 16 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.»
17 Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18 Jesus disse: «Será que nem vocês entendem? Vocês não compreendem que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19 porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, e vai para a privada?» (Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros). 20 Jesus continuou a dizer: «É o que sai da pessoa que a torna impura. 21 Pois é de dentro do coração das pessoas que saem as más intenções, como a imoralidade, roubos, 22 crimes, adultérios, ambições sem limite, maldades, malícia, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23 Todas essas coisas más saem de dentro da pessoa, e são elas que a tornam impura.»

Outro texto está em Atos dos Apóstolos 10,13-15:
No dia seguinte, enquanto eles estavam a caminho e se aproximavam da cidade, ao meio-dia Pedro subiu ao terraço para rezar. 10 Sentiu fome e quis comer; mas enquanto preparavam a comida, Pedro entrou em êxtase. 11 Viu o céu aberto e uma coisa que descia para a terra; parecia uma grande toalha sustentada pelas quatro pontas. 12 Dentro dela havia todo tipo de quadrúpedes, e também répteis da terra e aves do céu. 13 E uma voz lhe disse: «Levante-se, Pedro, mate e coma!» 14 Mas Pedro respondeu: «De modo nenhum, Senhor! Porque eu jamais comi coisa profana e impura!» 15 A voz lhe disse pela segunda vez: «Não chame de impuro o que Deus purificou.» 16 Isso repetiu-se por três vezes. Depois a coisa foi recolhida ao céu.
Pr.charleston scarparo

Quando foram adicionados os livros na bíblia católica e quem os adicionou.

Gostaria de saber quando foram adicionados os livros na bíblia católica e quem os adicionou.
Pergunta enviada por UBLADO RABELO - GOIANIA, em 24/07/2009
A sua pergunta é muito comum e já tivemos oportunidade de tratar sobre esse assunto (veja aqui). A diferença entre a bíblia católica e a bíblia protestante é que naquela católica há 7 livros do Antigo Testamento que não existem na versão protestante. Esses livros são:
* Tobias
* Judite
* Sabedoria
* Eclesiástico
* Baruc
* 1 Macabeus
* 2 Macabeus
(além de trechos de Ester e Daniel - Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13-14).

Responder a sua pergunta significa entender porque esses livros não entraram na bíblia protestante. É importante dizer que se entendemos bíblia protestante como aquela pensada por Lutero, não é verdade que esses livros não estavam ali. Lutero os traduziu para o alemão, mas os colocou como um anexo, chamando-os de “apócrifos”. O mesmo lutero relativisou o valor também de outros livros como a Carta aos Hebreus, Carta de Tiago, Carta de Judas e o Apocalipse, mas esses livros não foram excluídos da bíblia protestante.

Deixando de lado a discussão sobre os livros do Novo Testamento, a questão sobre os 7 livros excluídos (ou inseridos!) do Antigo Testamento é muito antiga; é da época da igreja nascente, do primeiro século da era cristã.

Esses 7 livros foram escritos em grego e faziam parte da versão chamada “setenta”, que é uma tradução da bíblia hebraica para o grego, feita aproximadamente 200 anos antes de Jesus, no Egito. Essa versão da Bíblia continha todos os livros em hebraico do Antigo Testamento, traduzidos em grego, e também os 7 livros em questão. A comunidade cristã, no início, quando ainda não existiam os escritos do Novo Testamento, usava essa bíblia. O mesmo conjunto de livros era usado pelos judeus. Todavia, os judeus, em 89 depois de Cristo, fizeram um concílio e nessa época decidiram excluir da própria Bíblia os 7 livros em questão. O critério que motivou tal exclusão foi sobretudo a língua: os livros não eram escritos em hebraico e por isso não podiam ser considerados inspirados. Os cristãos, apesar disso, continuaram por sua estrada, usando tais livros.

É preciso, contudo, ter presente que a Bíblia não foi sempre a mesma durante os séculos. A lista dos livros que fazem parte dela foi definida durante os séculos e trata-se de um processo lento, concluído somente no período da Reforma, com Lutero e o Concílio de Trento. Foi nesse período que Lutero decidiu seguir a decisão dos judeus e invés a igreja católica, conforme as decisões do Concílio de Trento, seguiu a tradição, continuando a inserir na própria bíblia os 7 livros. A definição desta lista (chamada cânon) está intimamente ligada com o tema da inspiração, ou seja, saber se a obra escrita é inspirada ou não por Deus. Se é inspirada entra no cânon, caso contrário fica fora.

Resposta Pr charleston scarparo - Em 26/07/2009

É errado a gente querer casar no civil com cerimonia num salão, tipo de noiva e tudo? Keithy - São Paulo

É errado a gente querer casar no civil com cerimonia num salão, tipo de noiva e tudo?
Keithy - São Paulo
Keithy, no nosso site, o casamento é um dos argumentos mais tratados (veja respostas). A Bíblia afirma de forma explícita como o casamento deve ser para sempre, mas não diz nada sobre a sua celebração. Naquele tempo não existiam diferentes formas de celebrá-lo, como hoje. Todos os casamentos eram celebrados diante da comunidade.

Não sei qual é a situação de vocês, mas se participam de uma comunidade e não existe impedimento para realizá-lo dentro dela, não vejo por que não celebrá-lo em comunidade. Todavia reconheço os eventuais problemas e cabe a vocês mesmos decidirem. A indicação que a Bíblia dá é uma só e fundamental: o casamento é indissolúvel.

Em relação à festa, é importante que seja realizada, pois é um momento importante da vida. Com certeza a sobriedade é sempre uma virtude louvável, também no momento das festas de casamento. Mas a vocês a tarefa de decidirem o melhor modo para celebrar esse momento especial.

pastor charleston scarparo

este texto nao reflete nossa opiniao mais e discutivel de a sua !! JOSIEL TEIXEIRA LIMA - Brasília (28/04/2008)

JOSIEL TEIXEIRA LIMA - Brasília (28/04/2008)
Se é pecado a poligamia e se é pecado a utilização de bebidas alcoólicas; porque Deus não revelou isso aos seus servos do passado e não os condenou? Monogamia & Bebidas Alcoólicas Estes dois assuntos representam ordens Divinas, ou tradições humanas, em função de culturas regionais em certas épocas, ou dogmas religiosos? Quanto à abstinência, temos na Bíblia algumas proibições (poucas por sinal e bem definidas, restritas e não generalizadas) para o uso de bebidas alcoólicas (expressas como Vinho e Bebida Forte). Como dissemos, as proibições estão muito bem caracterizadas, e restritas a pessoas, ocasiões, ou situações específicas bem definidas, e/ou mesmo funções dentro da igreja, e não generalizadas, como hoje as agremiações religiosas colocam, como condição “sine qua nom”, para as pessoas fazerem parte, ou serem excluídas das mesmas. Analisemos esses casos: 1)- Proibido aos sacerdotes, quando no exercício de sua função; Levítico 10:9 2)- “ aos nazireus, enquanto durasse o período;.................. Números 6:2 a 4 3)- “ à mãe de Sansão.......................................................... Juízes 13:4 4)- “ como costume aos bispos.(“não dados ao vinho”) ... I Tim. 3:3 e Tito 1:7 5)- “ o excesso aos diáconos (“Não dado a muito vinho”)... I Timóteo 3:8 6)- “ a João Batista............................................................... Lucas 1:15 OBS: Hoje temos vinagre de vinho e vinagre de álcool. Naquele tempo chamava-se; vinagre de vinho, e vinagre de bebida forte, o que nos leva a entender que o que a Bíblia chamava de bebida forte, seria o que hoje chama-se de bebidas alcoólicas, além do vinho. Números 6:3 Por outro lado, o uso de vinho e (ou) bebida forte, foi autorizado especificamente nos seguintes casos: 1) – Ao ex-nazireu após o fim do seu nazireado........................... Números 6:20 2) – A Timóteo (receitado por Paulo por causa da saúde de Timóteo) I Tim. 5:23 3) – Aos dizimistas........................................................ Deuteronômio 14:26 4) – Davi deu a cada israelense, um frasco de vinho....... I Crôn.16:3 e II Sam.6:19 Além disso, havia nos rituais religiosos o uso de vinho e/ou bebida forte (Bebidas alcoólicas), como podemos ver; 1) – Vinho nas ofertas das Primícias................................. Levítico 23:13 2) – Bebida Forte, nos holocaustos contínuos....................Números 28:7 3) – Vinho em outras libações.............................................Números 28:14 Na época de Neemias como governador, além da mesa farta (Um boi e seis ovelhas diariamente), de dez em dez dias ele servia “muito vinho de todas as espécies” conforme relato em Neemias 5:18, o que se fosse hoje talvez chamássemos de; Vinho Tinto, Vinho Seco, Vinho Suave, Vinho Licoroso, etc. OBSERVAÇÃO: Em todas as coisas, inclusive nos alimentos bons, deve haver equilíbrio e moderação, de maneira muito especial. Em relação a bebidas alcoólicas, mais se faz sentir a necessidade desses dois fatores (equilíbrio e moderação), especialmente por três senões: 1) – A pessoa pode se transformar num alcoólatra; 2) – A pessoa alcoolizada pode ser um perigo; 3) – O uso exagerado pode causar dependência e doenças. Não estamos com essas considerações, querendo estimular o uso de bebidas alcoólicas, mas alertamos que a Bíblia não apresenta um mandamento proibindo, nem mesmo uma proibição ampla e generalizada, como a maior parte das corporações religiosas o fazem. MONOGAMIA - E - POLIGAMIA Nesse assunto, vemos no mínimo o silêncio bíblico e, portanto o do próprio Deus, no sentido de ordens, determinações, ou mesmo proibições, em relação à BIGAMIA ou POLIGAMIA, que se tornaram um “bicho papão” para as diversas denominações religiosas, influenciando o poder público no sentido de criar leis que estabeleçam a MONOGAMIA, como o único caminho correto. Pelo contrário, temos poucos países no mundo moderno, que reconhecem e oficializam mais de um casamento para o homem. Contrário a essa tendência hodierna, vemos na Bíblia, a normatização quando um homem tivesse mais de uma esposa; A) – “Se lhe tomar outra, não diminuirá o mantimento, o vestido e a obrigação marital” (que pode ser entendido como: Sexual).........Êxodo 21:7 a 10; B) – “Quando o homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza e o primogênito for da desprezada, ... ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito”................................................... Deuteronômio 21:15 a 17 (Veja que aqui regulamente o direito do primogênito, mas não proíbe 2 mulheres). Analisemos vários exemplos de homens que tiveram mais de uma esposa, todos registrados na Bíblia; 1 – ABRAÃO: Teve Sara e Agar, e também concubinas.......Gên. 16 e 25:6 Se Deus conversava com Abraão, porque nunca o corrigiu nisso? 2 – JACÓ/ISRAEL: Casa com Lea, depois com Raquel, e toma suas servas como concubinas (Gênesis 35:22) e Deus continuou se comunicando com ele, conforme lemos em Gênesis 31:3, 32:1 e 46:3 e 4. Se Deus se comunicava direto com Jacó, porque nunca o repreendeu pela POLIGAMIA? 3 – Moises casou com outra (Além de Zípora com quem tinha dois filhos, conforme Êxodo 2:21 e 22), com a mulher cusita, conforme Números 12. Se Deus falava com Moises cara a cara, conforme o capítulo 12 de Números, porque no incidente da rebelião de Arão e Mirian, não repreendeu Moisés, mas só seus irmãos que o estavam criticando? 4 - Salomão: Este foi sem dúvida alguma, o campeão em número de mulheres entre esposas e concubinas, que totalizavam 1.000. Seu erro foi o número de mulheres? Respondemos: Conforme os relatos em I Reis 11:1 a 13, e II Reis 23:13, vemos que seu pecado pelo qual foi advertido por Deus, foi a “IDOLATRIA” e não a poligamia. 5 – Davi, pai de Salomão, rei de Israel – o “HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO de DEUS”, quando reinou em hebrom, tinha seis (6) esposas, conforme encontramos em II Samuel 3:14, mais Mical, filha de Saul, e quando mudou seu governo para Jerusalém, teve mais mulheres e concubinas, conforme os relatos encontrados, em II Samuel 5:13 e II Samuel 11, mais Bate Seba, a mulher de Urias. Perguntamos: A advertência que ele recebeu de Deus através do profeta Natã foi pela poligamia? Respondemos: NÂO. – Foi advertido pelo adultério com Bate-Seba e o assassinato de Urias, marido dela. ** Podemos ser argüido então: Mas a partir da segunda esposa ele já não estava vivendo em ADULTÉRIO ? Então O QUE É ADULTÉRIO? Não é manter relações sexuais com uma mulher com a qual não é casado, ou com outra mulher além da esposa ? Respondemos: A Bíblia nos responde, com Levítico 20:10, e Jeremias 29:23. CONCLUSÃO: Adultério para o Homem é manter relações com mulher de outro homem (casada, portanto); Adultério para a mulher, é quando é casada, e se relaciona com outro homem (além de seu marido). 6 – O sacerdote Joiada, deu ao rei Joas duas esposas. II Crônicas 24:3 Perguntamos: Qual foi o pecado de Joás? Respondemos: Idolatria (Não bigamia) – II Crônicas 24:18 OBS: 1- Os pecados e seus castigos para Israel, foram por causa da idolatria, conforme encontramos em II Crônicas 7:22. OBS. 2 – Se a bigamia ou poligamia fossem pecado; A) – Porque Deus incluiu o mandamento “Não terás mais de uma esposas? B) – Porque Deus não advertiu; Abraão, Jacó, Moisés, Davi, Salomão, Gideão, e outros, que eram bígamos ou polígamos, com os quais Ele se comunicava diretamente ou por profetas? OBS. 3 – Porque o ponto alto em todo o Velho Testamento, foi o de advertência quanto à IDOLATRIA, e não a Poligamia? SUPER OBSERVAÇÃO: Porque Paulo coloca restrições quanto ao uso de bebidas a alcoólicas e estabelece a MONOGAMIA, como condições para os líderes religiosos (bispos e diáconos)? RESPOSTA: Sem sombra de dúvida, era porque os membros praticavam ambos os aspectos acima discutidos. Caso fosse como é hoje, nem seriam aceitos como membros se usassem bebidas alcoólicas, quanto mais teriam cargos na igreja cristã primitiva. Irmãos queridos, não sou bígamo nem alcoólatra, e não pretendo ser nem um nem o outro, apenas fiz um levantamento criterioso para que hoje, se eu vir um irmão tomando um copo de vinho, ou outra bebida, eu não me escandalize com ele. Quanto ao assunto BIGAMIA, existem alguns aspectos a ser considerados; Por exemplo no Brasil, nosso país, as leis não permitem realizar o casamento de um homem (ou mulher) já casado (a), portanto seria impraticável. Outro aspecto no qual a maioria dos homens não poderia ser polígama é que poucos teriam condições financeiras para manter uma família paralela. Josiel

Pr.Charlesto Scarparo apresenta cerca de casamento no qual a mulher é mais velha do que o homem?


Existe alguma referência, orientação a cerca de casamento no qual a mulher é mais velha do que o homem? Atualmente, quais seriam as implicações contrárias?
Pergunta enviada por Rose - Campos dos Goytacazes, em 13/02/2007
Rose, em nenhum momento a Bíblia sublinha o fator da diferença de idade entre os esposos. Fala às vezes de matrimônio entre pessoas de idades diversas, mas isso para o autor bíblico não tem nenhuma importância. Normalmente acontece que a mulher é mais jovem e o homem mais velho, o contrário do caso da sua pergunta. Porém e uma questão referente aos costumes da época. A mulher não se casava em idade avançada, mas ainda criança já era prometida em matrimônio.

A Bíblia sublinha sim o valor do matrimônio, da família. Apresenta também, é claro, as sombras. Por exemplo o filho de Caim, Lamek não observou a monogamia e o fato vem colocado em contraposição ao exemplo de Noé, que não não tem tantas esposas e que também por isso vem salvado do dilúvio. Mesno nas 3 famílias que formam o centro do Antigo Testamento (Abraão, Isaac e Jacó) as histórias familiares são complicadas e às vezes caracterizadas pelo pecado. Porém a família em geral e o matrimônio em particular são valores constantemente defendidos. Basta considerar, por exemplo, Tobias e Sara. É belíssima a oração que eles fazem no início de sua vida conjugal (Tobias 8,6-7). Também em Oséias, que tem uma história matrimonial complicada, o matrimônio e fortemente defendido, por que sinal da relação de Deus com o seu povo. E assim poderíamos continuar também no Novo Testamento, com Jesus, com Paulo...

Porém queria recordar um texto do Cântico dos Cânticos, no capítulo 8, versículos 6 e 7. O autor sagrado diz que o amor è forte como a morte e nem mesmo as grandes águas podem apagá-lo. Portanto, Rose, o que conta em um casamento não é absolutamente a idade, mas o amor que está a sua base. A diferença de idade pode causar certas incompreensões, diversas opiniões, mas certamente essas coisas, como nos ensinam os textos bíblicos, não condicionam o amor verdadeiro.

Resposta dePr. charleston scarparo - Em 16/02/2007

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


tenção, este site encontra-se em construção. Diversos links, ou informações não devem ser consideradas reais ou veridicas até o lançamento oficial deste site.

O Banco de Anúncios, vem com o objetivo simples e claro de ajudar jovens, adultos, beberroes,prostitutos,alcoolatras,desviados dos caminhos do senhor, a conseguirem o sua salvacao atraves do evangelho aqui mostrado. Links com outras informações para nosso blog poderão ser encontradas no Banco De Anúncios.do perfil

Aguardem o lançamento oficial do deste orkute apaz do senhor jesus
Grato Pr.charleston Scarparo